A missão dos encontros de famílias nos bairros é animar e promover o discipulado permanente dos batizados e batizadas através de encontros regulares que possibilitem o diálogo e o crescimento mútuo fundamentados nas Sagradas Escrituras e na doutrina Evangélico-Luterana.
Vivemos num contexto em que as pessoas andam agitadas por causa do estresse causado pelo trabalho, trânsito, desemprego e pela violência. Cada vez mais as pessoas se isolam em suas casas por causa do medo e da falta de tempo. Tudo isso distancia as pessoas umas das outras e da vivência comunitária. Entre os mecanismos que mais interferem na união das famílias estão os meios de comunicação de massa. Como consequência, as famílias estão perdendo os bons valores cristãos e éticos. As primeiras comunidades cristãs servem-nos como inspiração para motivar o encontro das famílias próximo às suas residências. 

Tradicionalmente a tarefa da Igreja tem sido dividida em quatro funções/pilares:
 
a) KÉRIGMA: a proclamação da Boa Notícia do amor de Deus: anunciar, proclamar, evangelizar, encorajar (Atos 2.42, Atos 16.40).

b) DIDACHÉ: o ensino da boa nova, educação, formação cristã, discipulado (Atos 2.42, 20.20).

c) KOINONIA: o estabelecimento de uma comunidade de cuidado mútuo com uma dimensão vertical (tem como ponto de união a palavra e os ensinamentos de Deus): comunhão, confraternização, louvor (alegria), oração (Atos 2.42 e 47).

d) DIAKONIA: a expressão do evangelho em serviço amoroso: aconselhamento, visitação, coletas em favor dos necessitados, partilha, acolhimento (Atos 2.44-45).

Para desempenhar sua missão no mundo, a igreja primitiva tinha uma dupla estratégia: reuniões em grandes grupos e reuniões em grupos pequenos.

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Os encontros de famílias nos bairros têm os seguintes objetivos:
1 - Oportunizar a participação dos membros nos trabalhos da comunidade.
2 - Fortalecer os vínculos de amizade e de comprometimento entre as famílias-membro, obreiros e presbitério.
3 - Proporcionar a formação bíblica e espiritual dos membros através de encontros regulares.
4 - Aproximar os/a obreiros/a e as lideranças da realidade em que vivem as famílias-membro.
5 - Incentivar as pessoas a expressarem suas opiniões e ideias e considerá-las no planejamento da missão da comunidade.
6 - Animar e despertar mais lideranças para o trabalho da comunidade.
7 - Detectar dificuldades que afligem as famílias-membro e buscar ajudá-las na superação dessas dificuldades.
8 - Acolher novas famílias-membro no processo de integração à comunidade.
9 - Despertar a função terapêutica da comunidade.
10 - Avaliar os trabalhos desenvolvidos na comunidade com a participação das famílias.