Em tempos de isolamento social são muitas as perguntas que nos movem e elas vêm acompanhadas de insegurança. Na igreja não é diferente. Reafirmar e testemunhar a fé no Deus que cria e sustenta a vida, tem sido uma necessidade constante na busca de sentido. No Ensino Confirmatório – primeiro ano, buscamos um modo de conexão com adolescentes que possa nos colocar nesta perspectiva. Hoje a Pastora Miriam participou de mais uma formação oferecida pela Secretaria de Ação Comunitária da IECLB / Educação Cristã.
A formação foi conduzida pelo professor Dr. Leandro Sieben e mediada pela catequista Daniela Hack. Acompanhe as reflexões e admoestações trazidas pelo professor Leandro!
“Educação é ação e é emancipação social, por isso é necessária uma formação humana que leve em conta o viés emancipatório. Na perspectiva de que a educação é para a vida, o professor Leandro afirma que a solução para a educação está no afeto. As tecnologias devem melhorar nosso fazer pedagógico e as práticas educacionais vão mudar radicalmente; a coletividade é uma dessas mudanças.
Desse novo, faz parte a personalização do ensino, trabalhar as potencialidades, saber o que fazer com o erro...; pois uma comunidade que não erra não aprende. Professor Leandro parte das bases da nova BNCC.”
E o ensino confirmatório? Se ele não voltar para o presencial, como iremos trabalhar as competências emocionais?
Primeiramente é preciso dizer que a IECLB possui em seu planejamento missionário uma perspectiva de inclusão, cocriação, partilha, comunhão, respeito à diversidade, protagonismo da juventude e demais grupos.
“Para o professor é importante que encontremos lideranças que estejam dispostas a buscar formação na área de tecnologia de informação para o ensino confirmatório, desafiando jovens a atuar com tecnologia, mas com o coração nesta sociedade endurecida.
Compartilhar conhecimento e experiência positivas entre as comunidades e colegas e reforçar a formação integral humanista. Nossa essência é esta! Sentir o pastor presente, preocupado comigo. Cada semana alguém vai cair e devemos ter um movimento pedagógico de acolhida.
Não pessoalizar a crítica para não adoecer.
Utilizarmos de metodologias ativas onde os estudantes têm voz. Qual é o projeto de vida deles? E nós seremos os facilitadores. Cita Gramsci que afirma o seguinte “a solução do problema tem que ser orgânica, de dentro para fora. Esta é a chave do processo”.
Leandro trouxe a importância que as comunidades e seus membros possuem neste processo. Afirma ele que as Paróquias e Comunidades têm uma imensa capacidade de cocriar a solução dos problemas e esta é melhor do que qualquer tecnologia. As pessoas são importantes. O problema é que potencializamos nossa capacidade de trazer problemas.
Gabriel Chalita: a solução da educação está no afeto!”
Nossa gratidão às famílias e confirmandos que não medem esforços para crescermos na fé e termos resiliência.
Parabéns à CEL
